sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Relações interpessoais e Qualidade de Vida no Trabalho.



Bibliografia:


BOM SUCESSO, Édina. Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark, Ed. 2002.





RESENHA:





Texto número 01 dos capítulos 1 a 4 : Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho.



Da leitura dos capítulos 1 a 4 , verifica-se uma abordagem clara do que é o trabalho, sua origem e necessidades atuais, passando pelas relações interpessoais e da qualidade de vida no trabalho dentro das organizações, pelas diversas culturas que geram culturas organizacionais distintas e talvez conflitantes, apresentando forte relação com a qualidade de vida de seus funcionários. No capítulo 4, conjugado com o clima organizacional, é mostrado a criação e aplicabilidade da necessidade da implantação de pesquisas de clima na organização. De todo o relato acima, vê-se a autora imbuída e totalmente evidenciada à busca da qualidade de vida no trabalho. Apresenta de forma interessante relatos reais de trabalhadores, seja na própria organização, quanto em salas de aula, que estes a partir de pesquisas em tons trabalhistas de qualidade de vida e de qualidade de vida no trabalho, dão seus depoimentos que catalogados e estudados geram mais possibilidades de pesquisas comportamentais nas organizações, ensejando alterações ou melhorias de comportamentos de todos, administradores e funcionários.
Nos capítulos em questão, de forma respectiva, o significado do trabalho mostra razões para a escolha da profissão, a sobrevivência pelo trabalho, as expectativas individuais e a necessidade da organização e também a busca pela harmonia entre trabalho e qualidade de vida. Em seguida no capítulo 2 mostra que qualidade de vida é muito de característica pessoal que podem facilitar ou dificultar as relações na organização. Também nos capítulos 3 e 4 que conjugam cultura organizacional e qualidade de vida, é nítido como dito acima a necessidade de pesquisa de climas organizacionais, que fazem diagnosticar as expectativas individuais diversas do corpo funcional, que engloba salários, benefícios, melhores em sua vida profissional e pessoal.
Acho e vejo nestes quatro capítulos iniciais, que a autora visualiza a necessidade do uso de ferramentas técnicas de relacionamento pessoal- a pesquisa de clima organizacional é uma excelente ferramenta- no sentido de partir para boa relação, uma interação entre patrões e empregados, pois tudo se norteia para a busca de bons lideres, bons trabalhadores, bons cidadãos , gerando reflexos positivos e agradáveis na família, no convívio familiar e nas relações interpessoais de uma forma ampla e sociável.
O trabalho, pela autora e pelos relatos de testemunhas, determina que a qualidade de vida no trabalho deve vir acompanhada dos itens abaixo relacionados:
ambiente de trabalho saudável;
segurança;
satisfação;
ter saúde;
viver de “bem com a vida”
ter orgulho pelo que se faz;
aprender a melhorar a forma de lidar com os problemas;
equilíbrio entre trabalho e lazer;
felicidade;
compreender as diferenças individuais;
segurança afetiva;
diálogo no trabalho.
Os itens citados são desafios, são mutáveis, mas que no dia a dia podem e devem ser sempre almejados e com certeza alcançados.

IDENTIFICAÇÃO DA MATÉRIA:


Título: É possível ser feliz no trabalho
Autor: Álvaro Toshio Takei
véiculo: Revista Ciência & Vida-PSIQUE, edição especial, setembro/2008, ano III, nº 8.


RESUMO DA MATÉRIA:


É possível ser feliz no trabalho. Isto é um fato, onde uma abordagem preventiva, com o uso da Psicologia Positiva, aplicadas nas organizações, vem surtindo efeitos animadores.
É uma ferramenta que surgiu há exatos 10 anos nos Estados Unidos com o objetivo de estudar o caráter funcional do ser humano. Busca-se de muito positivo o ótimo funcionamento do ser humano, o que ele tem de melhor, aflorando suas competências.
Evidencia-se o papel dos administradores, que devem se postar ao lado do positivismo organizacional, englobando sua administração e a administração de todo o corpo funcional. Parte-se dos princípios da cultura e do clima organizacional, onde a cultura organizacional é diretamente ligada ao indivíduo que consequentemente geram culturas diversas, gerando climas de relacionamentos dos mais diferentes. Assim, os administradores que compreenderem o papel das emoções vão melhorar sua capacidade de explicar e prever o comportamento individual, diz Takei, mestre em administração.

ANÁLISE CRÍTICA DA MATÉRIA:


Vejo que o sentido de Qualidade de Vida do Trabalho tem um horizonte, em que todos os estudiosos do assunto, se convergem a uma mesma teoria e uma aplicação prática dessa teoria. O livro, por Édina Bom Sucesso, conjuga bem e diretamente com a matéria de Álvaro Toshio Tokei. Do livro, divagando pelos seus primeiros 4 capítulos, vemos o que o trabalho significa para o homem e a sociedade, as relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho, a cultura organizacional, e a qualidade de vida e finalmente os reflexos de uma pesquisa de clima organizacional, no intuito de buscar a melhoria da qualidade de vida no trabalho com a geração, forte, de expectativas positivas nos empregados. E da matéria de Tokei vemos, também, que cultura e clima organizacional andam lado a lado, se complementando ao bem da qualidade de vida no trabalho.

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